A onda de assaltos, furtos e arrombamentos nas empresas de Pará de Minas está levando a Ascipam a agilizar as negociações com o poder público, em torno da implantação de um sistema de monitoramento semelhante ao que foi montado em Mateus Leme.
O projeto Olho Vivo entrou em funcionamento há menos de duas semanas e já apresenta resultados eficazes. Ele é diferente do sistema complexo que funciona nas capitais e sua viabilidade no interior se dá principalmente devido ao baixo custo.
Sete câmeras de alta definição foram instaladas em pontos estratégicos de Mateus Leme e o monitoramento registra toda a movimentação de veículos e pessoas nas vias públicas de maior fluxo.
As imagens são captadas por uma central próxima ao quartel da Polícia Militar e o passo seguinte será a ampliação dos equipamentos e a instalação de computadores na própria sede da PM. O Olho Vivo de Mateus Leme contou com a parceria financeira do poder público e da iniciativa privada.
Na linha de frente da Ascipam, o presidente Carlos Henrique de Souza quer fazer o mesmo em Pará de Minas e está buscando apoio junto à prefeitura e à 19ª Companhia da Polícia Militar. Em breve ele também pretende mobilizar o empresariado, acreditando na força da união como importante ferramenta no combate à criminalidade.
“Não dá mais para sustentar essa situação. Se o governo não consegue garantir a segurança pública então precisamos agir porque, do contrário, seremos os maiores prejudicados”, concluiu.