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Outubro | 2015

Jornal da Ascipam

www.ascipam.com.br

2

Omedonhobicho-homem

Natal 2015vai exigir jogode cintura

EXPEDIENTE

ASCIPAMEMDIA

PedroMoreira

Carlos Henrique de Souza

N

a morna manhã de um des-

tes domingos, formigavam

clientes no supermercado.

Filas se forma-

vam diante dos

caixas, enquan-

to entre as gôn-

dolas

circula-

vam os naturais

consumidores.

A meu lado

um rapaz con-

sultava a cartei-

ra, recheada de

notas graúdas.

Nesse momen-

to se aproxima

um garotinho lá de seus 10 anos e

lhe faz o pedido: “Moço, paga pra

mimumfrango assado? É pra nossa

família...” Indiferente à súplica, o ra-

paz da grana a recolhe no bolso da

bermuda efingenãodar pelafigura

sofrida do menino. Logo, este es-

tampou no rosto mais uma de suas

decepções diante do imprevisível

comportamento humano, nem

PedroMoreira é professor de

Português, revisor, consultor,

autor dos livros“Casos &Coisas

doParáAntigo”,“Cronicontos”

e“OPássaro e aDona&Outros

Textos”, coautor da coletânea

“Pará deMinas, meu amor”.

Carlos Henrique de Souza

Presidente

JORNAL DAASCIPAM

é uma publicação da

Associação Empresarial de

Pará deMinas

Ano XX - Número 241

Outubro 2015

Presidente

Carlos Henrique de Souza

Vice-Presidente

Sandra Araújo

Diretor Administrativo

Evandro de Oliveira Silva

Diretor Financeiro

Eduardo de Almeida Leite

Diretor de Produtos e

Serviços

Sérgio RaimundoMarinho

Diretor Comercial/ Expansão

CláudioMárcio deMoura Cabral

Diretor de Eventos e

Comunicação

Paulo AugustoTeixeira Duarte

Diretor Social e Comunitário

Ênio Fonseca Amaral

DiretoriaAssistente

AlexandreMachado de Oliveira

Daniel Chaves Peixoto

Giovanni Rodrigo Diniz

José Dimar Mendes

Maria Cristina Aparecida de Almeida

NilsonMendes dos Santos

Silvana Aparecida Ferreira Araújo

Conselho Fiscal Efetivo

Mário Augusto Silveira Pinhão

Márcia Cecília de Araújo

Ronaldo Pinto CoelhoMendes

Suplentes Conselho Fiscal

HaroldoM. Faria Pinto

José Fernandes Guimarães

Milton Henriques Guimarães

Diagramação

Publique

producao@publiqueweb.com.br

(37) 3231-3400

Redação

Publique

Rua BeneditoValadares, 478, sl 104

Centro - Pará deMinas -MG

Fone (37) 3231-3400

Asmatérias assinadas são de inteira

responsabilidade de seus autores.

sempre solidário. Deve ter pensa-

do lá com seus botões: “Custava

o moço tirar de sua dinheirama o

preço de um frango para uma fa-

mília pobre?”

Pelo contrário, simplesmente

deudeombros e seguiu seucami-

nho, carregando uma sacola com

três suculentos frangos assados.

O melhor da história ainda es-

tava por vir. Uma mulher jovem,

testemunha daquela cena, se

adiantou, comprou dois frangos

e com eles presenteou o boquia-

berto rapazinho. Quem assistiu à

cena teve o que comentar àmesa

do almoço, naquele domingo:

que adianta ficar preso ao brilho

da mensagem litúrgica se a pes-

soa não vivencia no seu dia a dia

os conceitos aprendidos ?

Pobre ser humano, que se en-

clausura em sua pequenez de

egoísta e ignorante, insensível à

sorte dos que o cercam!

***

Coma palavra umex-patrulhei-

ro da Polícia Rodoviária Federal:

“Perdi a conta de quantos aciden-

tes aque atendemos nas estradas.

Alguns deles, por sua dramatici-

dade, ficaram-me na memória,

para sempre. Certa vez, na Fernão

Dias, numa curva, deparamos um

carro tombado na pista. Era uma

família inteira a ser socorrida, ao

todo cinco pessoas gravemente

feridas. O pai engrossava o coro

de gemidos das vítimas. Ator-

doado e com as pernas presas

nas ferragens, o infeliz desaba-

fava em pranto: Morreu alguém,

meu Deus? E meu filho pequeno,

como está?”

Depois se soube que, antes da

chegada dos policiais, por ali ha-

viampassadoalgunsdesnaturados,

pobres indivíduos sem alma nem

coração, que saquearam impiedo-

samente os acidentados, levando-

-lhes dinheiro, joias e mais perten-

cesdevalor.

Ah, medonho bicho-homem, ti-

midamentechamadoser humano!

E

ncerramos mais uma eta-

pa da promoção“Prêmios

o Ano Inteiro Ascipam”

com a campanha Semana das

Crianças. Dentro da conjuntura

econômica atual, todas as etapas,

até então, colaboraram para in-

cremento das vendas de nossos

lojistas associados.

A partir de agora nos prepara-

remos para o encerramento da

campanha com a etapa do Natal.

O natal está chegando e, com ele,

as notícias pouco animadoras so-

bre a economia. As dificuldades,

desta vez, têm ramificações na

política, por isso os consumidores

estão desconfiados e os empre-

sários preocupados. As projeções

CANTODE PÁGINA

em relação ao futuro também

não minimizam a preocupação

dos empreendedores, principal-

mente aqueles que atuam no

setor de varejo. Esse cenário, com

expectativas de vendas retraídas,

deve impactar

na maneira de

como as peque-

nas empresas se

prepararão para

o fim de ano.

Será preciso se

adaptar.

Além

de nutrirem ex-

pectativas mais

realistas, procu-

rarem alterna-

tivas criativas e que envolvam

custos menores, os pequenos

e médios empresários contam

comuma vantagemque os gran-

des players do mercado não con-

seguem, muitas vezes, colocar

em prática: eles (os pequenos e

médios) têm estrutura enxuta, o

que lhes permite implantar dife-

renciais rapidamente. Segundo

especialistas, essa facilidade deve

ser usada para melhorar a gestão

do negócio.

Em tempos de euforia, como

tivemos pouco tempo atrás, os

empresários não se preocupam

com uma série de coisas. Eles

queriam vender. Relatórios, as

metas ficavamde lado. Eles se es-

queciamde ver onde teriammais

oportunidades. Anders Norinder,

CEO da iZettle, empresa sue-

ca que há dois anos chegou ao

Brasil e desenvolve soluções de

pagamento móvel para micros,

pequenas e médias organizações

revela que: “o número de transa-

ções feitas com cartão de crédito

vai aumentar 19% neste ano. Isso

é ótimo em um período em que

as pessoas não estão gastando

muito. Mas você precisa estar pre-

parado para atender essa pessoa”,

explica.

A empresa chegou ao país

de olho no potencial ainda não

explorado por muitos empreen-

dedores. De acordo com dados

do Sebrae, uma em cada quatro

vendas é perdida pelo fato de o

comerciante não facilitar o pa-

gamento ao consumidor. “Hoje,

aceitar cartão é fundamental, não

só para aumentar as vendas, mas

também para não perder”, explica

Norinder.

Ampliar os canais de venda de

produtos e serviços é uma estraté-

gia importante; oferecer diferentes

formas de pagamento ao consu-

midor, descontos, vendas a prazo

e pagamento via cartão impulsio-

namvendas eminimizama queda

nomovimento.

Aqui gostariade fazer uma refle-

xão com nossos associados: a AS-

CIPAM, sempre atenta às tendên-

cias enecessidades domercado, já

disponibiliza há mais de 5 anos o

CARTÃOASCIPAM, que conta hoje

com257 estabelecimentos conve-

niados, 4.550usuários eumfatura-

mentoanual nacasados4milhões

de reais. Comopodemconstatar, a

implantaçãodoCARTÃOASCIPAM

vemao encontro do que a empre-

sa sueca CEOda iZettle identificou

como ferramenta de incremento

devendas ediminuiçãodeperdas.

Entretanto, mesmo estando o

CARTÃO ASCIPAM já consolida-

do como ferramenta de vendas,

respaldado pelos números alcan-

çados, entendo que ainda há um

grande mercado a ser explorado.

É preciso que nossos associados

entendam que quanto maior o

númerode estabelecimentos con-

veniados e de usuários o CARTÃO

ASCIPAMtiver,maior tambémserá

omercado a atender. Ainda há es-

tabelecimentos que implantaram

o cartão, oferecendo a seus clien-

tes esta eficaz forma de pagamen-

to mas não o disponibilizaram a

seus colaboradores.

É preciso rever esta posição, é

preciso entender que ampliar o

número de usuários significa am-

pliar o mercado consumidor de

nossa cidade, uma vez que o car-

tão só pode ser utilizado em esta-

belecimentos conveniados.

Reflitam sobre esta colocação

e vamos juntos fortalecer, incre-

mentar e acima de tudo proteger

nosso mercado das investidas das

empresas de outras cidades.

Pensem nisso! Só depende de

nós!

Força e sabedoria a todos, e até

a próxima.