Background Image
Previous Page  7 / 8 Next Page
Information
Show Menu
Previous Page 7 / 8 Next Page
Page Background

7

Jornal da Ascipam

www.ascipam.com.br

Julho | 2015

Natural de Dores do Indaiá,

Erasmo Gonçalves da Silva é fi-

lho de José Gonçalves de Souza

e Vilma Silva de Souza. Mudou-

se para Pará de Minas em 1983,

aos 13 anos.

Trabalhou como servente de

pedreiro com seu pai durante

aproximadamente 2 anos. Isto

serviu como um alicerce para

toda a sua vida profissional,

que viria a ser construída sob

esta base sólida ensinada por

ele.

Na Sorel, uma das empresas

do grupo da Siderúrgica Alte-

rosa, atuou como office-boy e

depois no Departamento de

Custos. Algum tempo depois

foi chamado para trabalhar na

Pavepe como entregador de

peças para oficinas.

O vínculo com a Pavepe foi

tão forte que, ao surgir uma

vaga na recepção da oficina, foi

contratado para atuar na área.

Em 2003, Erasmo assumiu a

gerência da oficina. Ele traba-

lha na Pavepe há 23 anos. Hoje,

Exemplode dedicação

Erasmo afirma:“APavepe é como

uma família paramim”

como gerente de

Assistência Técnica

se dedica bastante

à empresa. “A Pa-

vepe possui uma

administração des-

centralizada, o que

nos permite inter-

vir em todo tipo de

decisão e nos deixa

à vontade para tra-

balhar. Além disso,

posso dizer que a

empresa valoriza

muito as pessoas, o que é

algo extremamente gratifi-

cante e nos faz ver a empresa

como se fosse nossa”, relata.

Segundo ele, a equipe de

colaboradores se tornou pra-

ticamente uma família e que

o maior exemplo ali dentro

é o próprio proprietário e

fundador da empresa, Nel-

son Melo Franco, hoje com

90 anos, que comparece à

concessionária todos os dias,

e trata todos com carinho e

respeito.

Ele diz que se sente realiza-

do profissionalmente, fazen-

do o que gosta e trabalhan-

do em um lugar que lhe dá

prazer. “Tenho nesta empresa

oportunidade de trabalhar

de forma a satisfazer meus

desejos profissionais, fazer

amizades e aprimorar relacio-

namentos”, finaliza.

Erasmo é casado há 5 anos

com Noeli Aparecida Gomes

e é pai de João Victor Souza

Silva, de 3 anos.

Carolina Brochado gosta de ouvir seus colaboradores

Cada vezmais se tornanecessária a capacitaçãodos profissionais

A relaçãodaqualidadede vida

eprodutividadena empresa

Novarealidadeeconômica faz comqueoprodutor

abandoneocampoàprocurademelhor condiçãodevida

agronegócio

Saúde e bem-estar

Segundo o presidente do

Sindicato Rural de Pará de Mi-

nas, Eugênio Diniz, o ano de

2015 chegou trazendo algu-

mas dificuldades, como o au-

mento do preço do petróleo e

da energia elétrica, elementos

que são extremamente neces-

sários para a produção agríco-

la.

Outro problema foi quanto

ao CAR (Cadastro Ambiental

Rural), que houve uma deman-

da muito maior do que o siste-

ma poderia comportar, “Minas

Gerais ficou em um índice

muito baixo, não chegando a

20%. Isto é muito prejudicial”,

explica.

Além disso, os preços das

carnes bovina, suína e de aves

vieram abaixo, o que mal po-

dia cobrir os custos da produ-

ção. Isto também ocorreu com

a pecuária de leite.

A crise rural chega também

ao comércio, elevando o preço

dos alimentos.

Ainda segundo o presidente

do Sindicato, há vários fatores

que prejudicam esta produção

e hoje não há muito interesse

por esta área. “Isto acontece

por causa de vários fatores,

dentre eles a falta de comuni-

cação telefônica e internet, a

falta de infraestrutura, segu-

rança e também por se tratar

de um serviço árduo. Tudo isto

está fazendo com que estes

trabalhadores cada vez mais

migrem para a cidade”, relata.

O presidente Eugênio Di-

niz atribui estas questões à

política nacional, “No atual

momento em que vive o país,

o político está totalmente de-

sacreditado. É preciso resga-

tar a credibilidade. Esperou-

-se tanto por uma reforma

política, a corrupção é gene-

ralizada, e o maior caminho

para o resgate da credibilida-

de é a verdade”, afirma.

Muitas empresas vêm perce-

bendo a relação entre produtivi-

dadeebem-estar de seus colabo-

radores. Diante dessa realidade,

tem-se investido cada vez mais

em programas de incentivo ao

colaborador, como palestras, trei-

namentos de integração, exer-

cícios de alongamento, premia-

ções por metas alcancadas, etc.

Este trabalho, chamado por al-

guns especialistas da área de re-

cursos humanos de endomarke-

ting, vemdesbancandoo sistema

tradicional de gerenciamento, e

tem como principal objetivo pri-

vilegiar o ser humano dentro da

organização.

Porém, para que os resultados

sejam positivos, estas ações pre-

cisam ser organizadas e ter con-

tinuidade na empresa. A famosa

“festadefinal deano”ea“cestade

natal” são eventos importantes,

mas que precisam estar associa-

dos a projetos sistematizados de

acordocomcadaempresa, levan-

do em consideração a cultura e o

clima interno, bem como o perfil

de sua equipe.

Estimular os colaboradores so-

bre como alcançar melhor quali-

dade de vida agrega muitos be-

nefícios à empresa, pois, além de

maismotivados reconhecemque

a empresa está preocupada com

seu bem-estar, o que aumenta

sua produtividade. Com isso, há

uma redução de custos com rela-

ção às doenças de trabalho, além

de melhorar o relacionamento

interpessoal dentro da empresa,

facilitando assim os processos de

trabalho.

Existem ainda programas de

promoção de saúde e qualidade

de vida que visam ao bem-estar

não só dos colaboradores da em-

presa, mas também de seus fa-

miliares, que participam mensal-

mente de palestras e atividades

de sensibilização para a busca do

equilíbrio, saúde e do bem-estar

da família.

Podemos pensar que um dos

motivos que têm levado as em-

presas a investiremcada vezmais

na qualidade de vida dos seus

colaboradores, pressupõe que

um profissional saudável, que se

sente bem no ambiente de tra-

balho, produzmuitomais do que

aquele que não se sente bem.

Esta produtividade é tanta em

termos qualitativos (melhor re-

lacionamento, atendimento ao

cliente, clareza mental, comuni-

cação, motivação e confiança)

como em termos quantitativos

(aumento de vendas, redução

de desperdícios e acidentes de

trabalho).

O papel do departamento de

recursos humanos de uma em-

presa é atrair, desenvolver e reter

talentos, e uma empresa que não

investe emprogramas de incenti-

vo aos colaboradores acaba não

desenvolvendo um ambiente

favorável.

Assim, a empresa terá o pre-

juízo de contratar, desenvolver e

no final perder o seu colaborador

para outras empresas que ofere-

cem até as mesmas condições fi-

nanceiras,mas que vãoalém, ofe-

recendo tambémum clima onde

a saúde e a qualidade de vida são

prioridades.

AndréaMoreira

Psicóloga - Mestreem

Psicologia

ProfessoradoCursode

PsicologiaeAdministração

deEmpresas - Fapam

Treinamentos: uma soluçãoemtempos de crise

Para diversos profissionais é

tempo de investir em pesso-

as para se obter resultados. Na

opinião deles, hoje os consumi-

dores exigem cada vez mais do

mercado e é necessário ter equi-

pes cada vez mais inovadoras. O

treinamento deve ser contínuo,

mas diferenciado para não cair

na rotina.

Consultores afirmam que o pri-

meiro passo é buscar entender a

equipe, já que várias empresas

não conhecem sua própria força

de trabalho. Às vezes é oferecido

até mesmo um treinamento para

dentro do ambiente de trabalho,

mas não é o que os colaborado-

res precisam. Para isto, algumas

empresas de consultoria fazem

um estudo para conhecer o per-

fil, o ambiente e a cultura orga-

nizacional da empresa para se

adequarem da melhor forma

possível. Surge ainda a necessi-

dade de entender a equipe, mas

também entender o fator exter-

no, o mercado.

Quem reforça estas afirma-

tivas é a empresária Carolina

Mendes Ferreira Pena Brochado,

sócia-proprietária da loja Serjão

Calçados, que tem uma grande

experiência neste sentido. “Fazer

comércio para nós é muito mais

que vender sapatos. É atender às

expectativas de pessoas que

estão buscando algo que mui-

tas vezes é um desejo. A pessoa

deve ser acolhida, e não há ou-

tra maneira de aprender a não

ser através do treinamento.

É muito importante a loja ter

uma maneira própria de aten-

der. Aqui na Serjão temos um

consultor que mensalmente faz

um trabalho com toda a equi-

pe. Além do consultor, também

temos quadros em cada loja

com textos com informações

sobre produtos, novos nomes

da tendência da moda. Em nos-

sas lojas é comprovado com

dados que após este trabalho

o atendimento melhorou ainda

mais”, afirma.

Quem também compartilha

da opinião é a gerente de ven-

das da Casa Guimarães, Mari-

lene Angélica de Faria. “Treina-

mos todos os dias para sermos

melhores. As grandes pessoas

da história sempre se capacita-

ram. Um exemplo é o jogador

Pelé, que é considerado o “rei

do futebol” por ter treinado to-

dos os dias. Estamos oferecen-

do o treinamento para nossas

colaboradoras semanalmente.

Atendimento é tudo, e para ser

tudo precisa ser aprimorado

cada dia mais”, disse.