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Julho | 2015

Jornal da Ascipam

www.ascipam.com.br

4

Primeiropasso foi dadopara implantaçãoda rede

deproteçãona região central

BeneditoValadaresprotegida

Reunião aconteceu na Ascipam

APolíciaMilitar, emparceria com

a Ascipam e representada pelo Te-

nente Edson Cecílio da Silva e a

Tenente Lorena Evelin de Azevedo

Barbosa, fez apresentação da Rede

de Comerciantes Protegidos, para

dezenas de comerciantes interes-

sados na sua implantação em Pará

de Minas. A proposta é de instala-

ção da Rede de Comerciantes no

centro, na Rua Benedito Valadares,

contanto com dezenas de interes-

sados cadastrados junto à Polícia

Militar.

Os oficiais da PM fizeram a apre-

sentação padrão da rede em sli-

des, mostrando o funcionamento

emedidas preventivas que podem

ser adotadas individualmente ou

em conjunto pelos comerciantes

para maior segurança de seus co-

mércios.

Tenente Edson e Tenente Lorena

afirmam que a Rede de Comer-

ciantes tem um grande potencial

de auxiliar a Polícia na prevenção

de crimes, uma vez que os comér-

cios têm geralmente muitos recur-

sos tecnológicos como câmeras de

segurança, telefone, computado-

res, internet, e já estão conectados

com a Ascipam para a consulta de

cheques. Todo este potencial pode

ser utilizado em conjunto para

troca de informações com a PM e

entre os próprios comerciantes.

Inicialmente foi criada uma rede

através do whatsApp conectando

os comércios com a Polícia Militar.

Novas ações estão sendo estuda-

das para incrementar ao projeto.

Indústria lutapara sobreviver

Muitose falaepoucose fazparaosetor quemaisgeraempregoe rendanopaís

Em maio se comemora a In-

dústria, não tendo muito o que

se comemorar, pois o país passa

por uma tremenda crise e todos

os setores da economia sofrem

com tamanho desajuste. Infla-

ção emalta, as maiores taxas de

juros do mundo, desemprego

em crescimento, crise hídrica,

crise de energia e o PIB despen-

ca. Hoje perdemos até para a

Grécia, que todos sabem, en-

frenta a pior situação econômi-

ca de sua história. Com a queda

em nosso poder de compras

e a indústria em baixa, até o

consumo de energia caiu cerca

de 12%. Na política, Legislativo,

Executivo e até o Judiciário não

se compreendem e travam lu-

tas que só prejudicam o Brasil e

agravam a situação. Assistimos

aos escândalos das corrupções,

onde temos envolvimento dos

três poderes e não sabemos

mais emquem confiar. A fimde

assumir o controle dos depu-

tados e senadores, o governo

faz a festa com cargos públicos

Pontodevista

em todos os escalões. Com isso

na área social não há geração

de recursos para programas que

atendam os mais necessitados,

aumentando a criminalidade e

violência. Agravando a violência,

os presídios superlotados. A edu-

caçãovaimal, a saúdenemse fala.

Será que chegamos ao fundo

do poço? Ou ainda desceremos

mais?

Precisamos de lideranças poli-

ticas que geremboas decisões na

economia. Como Getúlio Vargas,

que criou o BNDES e a Petrobras.

O saudoso JK, mineiro de peito

que construiu a nova capital do

país no meio do serrado; Itamar

Franco comoPlanoReal; FHCque

criou a Lei de Responsabilidade

Fiscal e iniciou grandes reformas;

Lula com enormes avanços so-

ciais.

O ajuste fiscal é necessário des-

de que não aumente a carga tri-

butária e venha aprejudicar ainda

mais o cidadão brasileiro. Tam-

bém se faz necessário diminuir os

gastos públicos dos governos nos

diversos níveis. Reduzir o número

deministros, senadores e deputa-

dos, colocando a patamares mais

compatíveis com a realidade e

necessidade nacional e com ur-

gência, o que também acredito

ser até utópico.

A sociedade não abre mão dos

avanços dos últimos vinte anos,

do controle da inflação, das políti-

cas sociais, crescimento da classe

média, redução do desemprego.

A voz das ruas está cada vez mais

alta, mais presente e mais impa-

ciente, e que sirva de alerta para

os governantes.

O país precisa de uma indús-

tria forte, diversificada, moderna,

pois somos ricos em recursos

naturais: ouro, minério, cimento,

rochas, etc., o que falta é agregar

valor aos nossos produtos de

forma a ampliar e diversificar a

exportação e conquistar espaços

maiores nos mercados mundiais.

Oquedependeenormementede

ações governamentais.

Por outro lado, assistimos ao se-

tor rural emcrescimento, cerca de

4,7%, no último trimestre. Mesmo

diante de tamanha crise, já falada,

o setor ainda é perseguido, pelos

governos, pelas ongs, ambien-

talistas, indígenas, MST. Sendo o

setor que alimenta, que exporta,

e hoje segura o país para não es-

tar ainda pior. Rendemos nossas

homenagens a quem trabalha de

sol a sol e muitas vezes depois do

pôr do sol.

Sabemos da realidade do pais,

acreditamos que unidos teremos

a junção e a força para moldar e

construir um bairro, uma cidade,

umestado, umpais cada vezmais

forte, com a necessária distribui-

çãodos frutos dodesenvolvimen-

toàqueles que têma forçademu-

dar oBrasil –OPOVOBRASILEIRO.

Por: André de Lima Rufino

Diretor do Senai

Pará deMinas

Novos projetos começama ser desenvolvidos

emtornodos comércios do local

Mais segurançanoCentro

Comercial São Francisco

No dia 2 de julho, Tenente Ed-

son, da 19ª Companhia PM In-

dependente, realizou a reunião

com o objetivo de implantação

da Rede de Comerciantes Pro-

tegidos da Rua Porciúncula, no

Centro Comercial São Francisco.

O policial mostrou o funciona-

mento e formas de adesão. Tam-

bém passou orientações sobre

medidas de segurança a serem

adotadas.

A Rede de Comerciantes já

apresentou resultados. No dia

15 de julho, a equipe da PM

prendeu na Vila Maria um ladrão

que havia furtado frascos de

shampoo e cosméticos em um

supermercado na rua Porciún-

cula e uma farmácia no Centro.

A ação dos militares foi possível

graças às informações repassa-

das pela Rede de Comerciantes

do São Francisco, que divulga-

ram as características do ladrão

para os demais comerciantes e

para a PM. Ele foi preso e enca-

minhado à Delegacia de Polícia.

Outra ação em desenvolvi-

mento é a utilização de um imó-

vel na avenida Presidente Vargas

como Ponto de Apoio da PM,

graças a uma parceria com o Si-

coob Ascicred.

Segundo o presidente da Asci-

pam, Carlos Henrique de Souza,

o projeto está em andamento e

será importante para a seguran-

ça do local. “A verba já foi desti-

nada pela Ascipam e Sicoob As-

cicred para a reforma do imóvel

e aquisição dos equipamentos”,

explica.

Diversasmedidas são tomadas para a

segurançano comércio

Opresidente da AscipamCarlos Henrique de Souza e a

vice-presidente Sandra Araújo junto dos representantes da PolíciaMilitar

Parceria entreAscipame

PolíciaMilitar gera resultados

Desde o início do ano, a As-

cipam vem se reunindo com a

Polícia Militar buscando medidas

para a melhoria da segurança.

Segundo o presidente da asso-

ciação, Carlos Henrique de Souza,

esta foi uma reinvindicação que

partiu dos associados e desde a

primeira reunião foi firmada uma

parceria.

O primeiro passo foi um maior

apoio no policiamento nos horá-

rios de pico do comércio e duran-

te a abertura e fechamento das

lojas da Rua Benedito Valadares.

Outra medida foi a implantação

da Rede de Comerciantes Pro-

tegidos em dois locais: na área

central e no Centro Comercial

São Francisco. De acordo, com o

presidente Carlos Henrique, a ex-

pectativa é de estender este mo-

vimento a outros bairros.

Mas, segundo ele, a ação mais

complexa, devido aos recursos

seria a implantação de um pro-

jeto semelhante ao “Olho Vivo”

do Governo Federal, mas que

em Pará de Minas deverá ser im-

plantado através de uma parceria

entre a Ascipam, Prefeitura e Po-

lícia Militar. “Esta é uma reinvindi-

cação antiga, e temos avançado

bastante. Estamos com um proje-

to de convênio entre município e

PM, assim como já aconteceu em

outras cidades”, explica Carlos.

A Ascipam deverá ser a res-

ponsável pela aquisição de equi-

pamentos, postes, câmeras e os

softwares que irão monitorar o

serviço. A PM ficará a cargo de

treinar pessoas para o monito-

ramento e operar o sistema, e a

Prefeitura poderá ceder os servi-

dores que farão o monitoramen-

to.

Ainda segundo o presidente da

Ascipam, diversas cidades vizi-

nhas têm criado alternativas para

solucionar os crimes contra o co-

mércio, e Pará deMinas ainda não

tem algo concreto neste sentido,

se tornado alvo mais fácil para os

bandidos. Ele destaca que esta

implantação é extremamente ne-

cessária para o desenvolvimento

econômico da cidade.