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Jornal da Ascipam
www.ascipam.com.brFevereiro 2015
Novo coordenador doGrupoMais, Djalma Fulgêncio
Ofilho Luiz Fernando garante que irá
continuar o trabalho do pai
GrupoMais iniciaoano comnovo
coordenador enovaproposta
O legadodePedroMourão
Ogrupo temcomoprioridade para este ano a
implantaçãode umpostodoHemominas na cidade
O lendário comerciante se tornou conhecido
pelo seu comérciono Centrode Pará deMinas
Criado em 2009, o Grupo Mais
tem grande importância para a
cidade. O grupo é formado por 23
entidades representativas e com
grande força em Pará de Minas,
dentre elas a própria Ascipam.
O grupo reúne-se mensalmente
para discutir ações e propostas que
podemser realizadas.
Age com o intuito de somar forças
para conseguir trazer melhorias
para a cidade. Uma das conquistas
mais recentes, que contou com a
participação ativa do grupo, foi a
implantação dos Anjos do Asfalto
emPará deMinas.
O grupo busca soluções e proje-
tos a serem desenvolvidos para o
crescimento social e sustentável da
cidade.
A cada ano o grupo é coordena-
do por uma entidade local, através
de seu representante.
Agora, ogrupo conta comumnovo
coordenador, Djalma Fulgêncio
Filho, que é representante da OAB
em Pará de Minas. Ele explica que
uma prioridade é lançada a cada
ano. “Através de uma votação, ve-
mos o que é de maior interesse
Dentre as lojas que fazem
parte da popular Rua Direita,
há um cantinho todo especial
para os transeuntes. Um antigo
comércio que sobrevive há dé-
cadas. Uma herança do tipo de
comércio da época dos tropei-
ros, onde se encontrava pratica-
mente tudo o que era preciso.
Tal comércio ficou conhe-
cido como a lojinha do Pedro
Mourão, que dedicou toda a
sua vida à venda dos mais di-
versos produtos. Porém, no dia
23 de janeiro a notícia da morte
de Pedro Mourão, aos 87 anos,
entristeceu a
muitos e uma
cena nada co-
mum foi vista
naquele dia: a
loja de portas
fechadas.
O senhor
que
deu
fama ao local
aprendeu a
ser
comer-
ciante
com
seu pai, res-
ponsável pela
público municipal e visa cobrar dos
gestores a implantaçãodistoque se
faz necessário”, explica.
O novo coordenador revela que a
proposta para este ano é a instala-
ção de um posto do Hemominas
em Pará de Minas, “Já conseguimos
um local provisório que é no prédio
da Fapam e acreditamos que neste
ano deva ser instalado”, destaca.
As entidades que fazemparte do
Grupo Mais são: Rotary Club Bariri,
Ascipam, SENAI/FIEMG, Cogran,
Loja Maçônica Defensores Ordem,
Unimed Centro-Oeste, Rotary Club
Pará de Minas, Fapam, Cooperoes-
te, 18ª Subseção da OAB/MG, Sin-
dicato Rural de Pará deMinas, Asso-
ciação Ama Pangeia, AEAPAM, Loja
Maçônica Vigilantes do Pará, CREA
Pará de Minas, Aciclis, Consep Pará
de Minas, Loja Maçônica Tolerância
e Fé, Sebrae/MG, Coopergranel/
Itambé, Sicoob Ascicred, Paróquia
São Francisco e Coopará.
Microempreendedor conquista seuespaço
Empresários buscama formalização e passama
usufruir de diversos benefícios
No ano de 2014, no período de
janeiro a dezembro, foi registrada
pela Prefeitura Municipal a formali-
zação de 420 microempreendedo-
res. Para as outras empresas foram
Cabeleireiros tambémpodemoptar
peloMEI para se formalizarem
contabilizadas 302 aberturas e ne-
nhum fechamento no ano de 2014.
As formalizações dos microem-
preendedores foram feitas nasmais
diversas atividades do comércio, da
prestaçãode serviços eda indústria.
Entretanto, diversas pessoas ainda
trabalham na informalidade, o que
as impede de terem acesso a vários
recursos e benefícios.
Com a formalização de seu ne-
gócio, a pessoa adquire a cidadania
e facilita o acesso a diversos bene-
fícios. O microempreendedor indi-
vidual pode ter até um funcionário,
emitir nota fiscal, ser contribuinte
do INSS, ter acesso a linhas de cré-
ditos, sem falar que os custos coma
formalização são baixos.
Os interessados devem procu-
rar o contador responsável e re-
gistrar seu negócio como o MEI,
nos termos da resolução CGSN nº
094/2011.
criação do comércio. Mas a boa
notícia é que o tão tradicional pon-
to continua. Quem agora dará con-
tinuidade ao trabalho do avô e do
pai é o filho caçula, Luiz Fernando
Mourão, 27 anos, que praticamen-
te foi criado ali dentro e desde pe-
queno aprendeu o ofício com seu
pai. “Tudo começou com meu avô,
quandoa RuaDireita era aindabem
pequena. Na época, era vendido
bacalhau, rapadura, frango, porco...
Meu pai, que também já ajudava o
pai dele, teve que assumir o negó-
cio aos 15 anos devido ao faleci-
mento do meu avô. Aqui começou
a vender de tudo, como lampa-
rinas, lampiões, bules de café,
panelas... São produtos que até
hoje, mesmo não sendo tão co-
muns, às vezes ainda são vendi-
dos”, explica.
A tradição, que continua a ser
mantida pelo jovem Mourão,
garante a continuidade de um
passado que se faz presente na
cidade, mas que também ga-
nha novo fôlego com o jovem.
Hoje, alémde produtos antigos,
como uma lamparina, é possí-
vel encontrar também produ-
tos modernos, como o famoso
pau de selfie, muito utilizado
pelos jovens. “Tenho que con-
tinuar a tradição, porque existe
procura por parte das pessoas
que compravam com meu pai,
mas tento também colocar no-
vos produtos. Até porque meu
pai sempre trouxe novidades”,
explica Luiz.
Pedro foi um dos primeiros
associados da Ascipam per-
manecendo durante anos. Sua
simpatia e gentileza jamais será
esquecida.
EXEMPLODE DEDICAÇÃO
Jordânia Oliveira:
de vendedora a gerente
N
ascida em Pará de
Minas,
Jordânia
Geralda Basílio de
Oliveira é filha de Juvenil
Alves de Oliveira e Edna das
Graças Basílio de Oliveira.
Seu primeiro emprego foi
aos 12 anos, como babá. De-
pois, com16 anos, trabalhou
como doméstica e a oportu-
nidade de seu primeiro em-
prego com carteira assinada
veio logo em seguida, na
loja Dourado, onde traba-
lhou como vendedora. Em
seguida, vieramoutras opor-
tunidades que contribuíram
para a experiência que esta
profissional possui hoje:
“Trabalhei na Blackautt Cor-
tinas e também na Pomar
Floricultura, atuando como
vendedora e também caixa.
Depois trabalhei em consul-
tório odontológico, quando
fui indicada para trabalhar
na loja Serjão Calçados, e
como estava disposta a vol-
tar para o comércio, aceitei”,
conta.
A primeira função de Jor-
dânia na Serjão Calçados foi
como vendedora, depois
trabalhou no caixa, até que
assumiu o posto de gerente
da loja, onde atua há 5 anos.
Formada em Pedagogia
pela Ulbra, esta paraense se
identificou mesmo foi com
o comércio: “Gosto muito
de lidar comas pessoas, aca-
bamos criando um laço de
amizade. Serjão hoje faz par-
te daminha história”, explica.
A família sempre teve um
papel primordial, tanto na
vida pessoal quanto pro-
fissional de Jordânia. “Meu
marido, AdrianoDias Pereira,
é um grande incentivador e
me apoia muito. Herdei de
meu pai o gosto pelo tra-
balho. Minha mãe também,
como dona de casa, é um
grande exemplo. Quando se
trabalha com prazer, dedica-
ção e honestidade, isso nos
edifica em tudo”, ressalta.
Jordânia trabalha na loja
Serjão Calçados há 8 anos.
Hoje, é gerente de duas lojas
da rede: “Agradeço muito a
Deus pelas oportunidades
que oferece todos os dias,
ao meu marido pelo apoio
e pelos momentos de confi-
dências, aos meus pais pelo
dom da vida e ensinamen-
tos, e também aos donos da
Serjão, Guilherme de Melo
Brochado e Carolina Men-
des de Pena Brochado, por
terem enxergado em mim
esta capacidade, e também
a todos aosmeus colegas de
trabalho pelo respeito que
tem comigo”, agradece Jor-
dânia.
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