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Na luta pela sobrevivência, donos de bares criam frente gastronômica – primeiro desafio é reabrir as portas

Seguindo os passos do comércio de Pará de Minas, que adotou rigorosas medidas sanitárias para reabertura das portas durante a pandemia da covid-19, proprietários dos bares da cidade estão se mobilizando pela volta às atividades.

Os empresários do setor estão unidos em torno de uma proposta que já foi apresentada à Ascipam e encaminhada ao Comitê de Enfrentamento ao Coronavírus no município. Trata-se da criação da Frente Gastronômica de Pará de Minas (Fegapam) que também reúne pubs e estabelecimentos afins.

A proposta da nova entidade é padronizar as medidas que o setor se compromete a adotar e para facilitar o engajamento e o cumprimento das normas, os líderes do movimento se adiantaram na elaboração de uma cartilha com conteúdo bastante apropriado para o momento.

Através da Fegapam eles têm participado de várias reuniões, debruçados na proposta de agir conjuntamente, criando padrões que garantam absoluta segurança para os clientes, funcionários e proprietários.

Fechados há quase três meses, os comerciantes estão desesperados diante do volume de contas a pagar e da ausência absoluta de dinheiro no caixa. Já houve dispensa de vários funcionários e a tendência é de mais desemprego se as portas continuarem fechadas.

A expectativa do setor é de conseguir sinal verde do Comitê para retomada das atividades, afinal os bares não podem ser responsabilizados pela presença do vírus em Pará de Minas, pois estão fechados desde o início da pandemia.

Pelo decreto em vigência, o setor permanecerá fechado até 15 de junho. No entanto, a Fegapam está tentando adiantar esse prazo. A entidade também foi criada para auxiliar a categoria no período pós-pandemia.

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