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Sua empresa está pensando coletivamente ou apenas seguindo a cabeça do dono?

Independentemente do tamanho do empreendimento, os empresários estão sentindo na pele o grande impacto negativo da pandemia do novo coronavírus. Anúncios de demissões, cortes de salários e fechamentos se tornaram frequentes nos últimos três meses.

Pelas projeções, o pico da Covid-19 no Brasil é a partir de junho, por isso ninguém sabe dizer quando as coisas voltarão ao “normal”. E para não quebrar, muitas empresas – grandes, médias e pequenas – estão acumulando dívidas.

Levantamento do Sebrae mostra que dos empresários que buscaram empréstimos em abril, para conseguir manter suas atividades, 59% tiveram o pedido negado e quase 30% ainda esperam por uma resposta.

Já a pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNI) aponta que 76% das empresas tiveram queda brusca no faturamento, enquanto 59% estão com dificuldades de cumprir pagamentos e 44% tiveram compras canceladas pelos clientes.

Bem, mas ao ler este texto você deve estar se perguntando: Mais problemas pela frente? Não! A Ascipam está apenas atualizando a realidade da economia nacional e trazendo algumas dicas importantes do mentor de empreendedorismo Guy Peixoto Neto.

São apontamentos que, muitas vezes, passam despercebidos ou até mesmo menosprezados por serem considerados insignificantes. Acontece que eles têm poder gigantesco de oferecer fôlego à empresa, ainda mais nesses tempos em que a lucratividade está muito baixa.

Guy sugere que os empresários não fiquem somente dependendo das medidas do governo, mas que façam um levantamento minucioso para ver o que é prioridade para o negócio neste momento.

Segundo ele, é preciso fazer check-up na folha de pagamentos, no departamento pessoal e em outras áreas de modo que o mapeamento mostre quais as áreas precisam mais de atenção e quais as que precisam cortar gastos para dar fôlego ao caixa e deixar as contas em dia.

Em várias empresas, a medida de eficiência tem sido a centralização do processo de compras do negócio, desde a requisição até os pedidos, cotações e aproximação com os fornecedores. Tudo precisa virar oportunidade de economia.

O conselho do empreendedor também passa pelo coletivo. O trabalho em equipe sempre foi importante mas, agora, faz toda a diferença no mercado, sendo uma das melhores formas de manter os eixos. Incentivar os funcionários a pensar em alternativas para solução de problemas – como redução de custos e outras iniciativas – beneficia todo mundo.

BIOGRAFIA – Guy Peixoto Neto tem larga experiência em criação, expansão e reestruturação de empresas. Fundou a Operalog Logística, aos 22 anos de idade, e também é fundador da startup Saly, plataforma de automatização dos processos de compras.

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