Flores, bombons, roupas, calçados, acessórios, utilidades domésticas e muitas outras opções sempre oferecidas pelo comércio – até aqui nenhuma novidade, já que esse cenário de vendas para o Dia das Mães se repete anualmente.
Agora, o que de fato chamou atenção neste ano foi o “presente” mais compartilhado nos dias que antecederam ao segundo domingo de maio – o respeito ao próximo, em nome da vida.
O movimento de consumidores nas ruas e no comércio cresceu muito a partir do momento em que as empresas liberaram os salários. Até os desempregados não resistiram à emoção da data e compraram presentes, mesmo que fossem pequenas lembranças.
Mas unanimidade mesmo, foi a presença maciça de pessoas usando máscaras. “Não houve qualquer registro de clientes insistindo em entrar nos estabelecimentos sem essa proteção, o que nos deixou muito satisfeitos”, declarou o diretor de Comunicação e Eventos da Ascipam, Guilherme Cassini Júnior.
Segundo levantamento feito pela entidade, essa percepção no comércio mostrou o quanto a população está consciente do dever de cada um na prevenção coletiva contra o coronavírus.
Cassini Júnior também chamou atenção para o respeito dos consumidores nos ambientes comerciais. “Quando eles percebiam maior número de pessoas no interior da loja, tomavam a iniciativa de formar filas do lado de fora sem que ninguém pedisse. Foi uma colaboração espontânea, que muito nos impressionou”, complementou o diretor.
Como os comerciantes em geral também estão rigorosos nos cuidados preventivos, a Ascipam avalia muito bem o comportamento da sociedade civil. A entidade tem sido parceira constante, mantendo campanhas educativas na imprensa local e através de mídias sociais.
Quanto às vendas em geral, foram menores que em 2019 como já era previsto, mas o que contou mesmo para os comerciantes foi a oportunidade de estar com as lojas abertas para receber os clientes e, claro, sobreviver ao cenário econômico difícil.