Depois de reivindicar à Federação das Associações Comerciais de Minas Gerais (Federaminas), a Ascipam recorreu também à União Nacional de Entidades do Comércio e Serviços (Unecs), no sentido de restabelecer a atividade varejista em Pará de Minas.
Fechado desde 21 de março, por força de decreto, o comércio não aguenta mais a situação desesperadora, tanto do ponto de vista financeiro como da manutenção dos empregos.
E a Unecs acenou positivamente ao grito de socorro afirmando, em ofício encaminhado à Ascipam, que o varejo não pode arcar sozinho com os prejuízos. Segundo a entidade, serão necessárias medidas muito eficazes por parte do governo para evitar uma catástrofe no Brasil.
Em defesa também do comércio nacional, a Unecs enviou manifesto ao governo federal afirmando que “todos precisam, igualmente, estar comprometidos com o equilíbrio da economia”.
Não se pode fechar os olhos para a questão do varejo, impedido de faturar a quase um mês. A Unecs está confiante que o país conseguirá frear o coronavírus, mas pede ao governo que não se esqueça da economia, nem da sobrevida dos negócios brasileiros.
E a responsabilidade disso, segundo o manifesto, não está apenas nas mãos dos empresários, mas também da sociedade e do presidente da República e sua equipe. “Nós acreditamos no nosso Brasil”, conclui o texto.