Atendendo solicitação da Ascipam e várias outras associações empresariais do Estado, a Federaminas voltou a solicitar ao Governo de Minas a flexibilização urgente das medidas preventivas à Covid-19, para evitar a falência de mais de 50% das pequenas empresas.
O pedido da Federaminas foi acompanhado do resultado de uma pesquisa, realizada na última semana, mostrando também a necessidade de investimentos no setor varejista. Segundo o presidente da entidade, Valmir Rodrigues, “somente com flexibilização e injeção de recursos será possível evitar uma quebradeira em massa”.
A pesquisa revelou que em Minas Gerais, 92% das empresas ouvidas faturam até R$400 mil por ano, o que endossa a importância desses empreendimentos para a manutenção da economia no Estado.
Também de acordo com a pesquisa, quase 22% das empresas de micro e pequeno porte não conseguem ficar fechadas por mais cinco dias, gerando um potencial de demissões superior a um milhão de pessoas, ou seja, dobrando o número de desempregados que Minas Gerais tinha ao final de 2019.
Valmir Rodrigues reafirmou que a entidade está lutando para ver o pronto restabelecimento das atividades comerciais e chamou atenção para o fato de que a reabertura não trará de volta, da noite para o dia, o fluxo de pessoas nas ruas, pois existe um processo de retomada de confiança para que os consumidores voltem a comprar.
A diretoria da Ascipam agradeceu o empenho da Federaminas e citou o exemplo dos lojistas de Pará de Minas que, mesmo sufocados financeiramente falando, estão se estruturando para reabrir as portas com segurança. A entidade continua trabalhando em defesa de seus associados que, mais do que nunca, precisam de apoio governamental. É uma questão de sobrevivência – vida ou morte.