“A inquietude te leva a lugares onde muitos nunca estarão”. “O que torna as pessoas felizes é a realização”. “Quando você não olha para seus desejos, terá sempre alguém ditando o que deve fazer”.
Estas são apenas algumas das reflexões propostas pela renomada Camila Farani, que desembarcou em Pará de Minas na noite de 20 de novembro de 2019, para uma palestra que levou perto de 400 pessoas ao Centro de Convenções Ápice. Realizado pelo Sebrae, com apoio da Associação Empresarial de Pará de Minas (Ascipam) e outras entidades locais, o evento fez parte da Semana do Empreendedorismo no Brasil, criada para fortalecer e disseminar a cultura empreendedora, conectando, capacitando e inspirando as pessoas.
A escolha da palestrante tem tudo a ver com o momento, já que Camila Farini é um fenômeno no mercado. Considerada um dos “tubarões” do Shark Tank Brasil e única mulher bicampeã premiada como a melhor investidora-anjo no startup Awards 2016 e 2018, ela ainda tem outros negócios e várias especializações em empreendedorismo e inovação.
Vivendo tantas experiências dentro e fora do Brasil, a empresária compartilhou com a plateia momentos únicos. Camila foi incisiva ao afirmar que independentemente do tamanho do empreendimento, todo negócio deve ser trabalhado com muita técnica e tática. Segundo ela, a chave de tudo está na disposição permanente de sustentação do que considera fundamental na sobrevivência dos negócios. É preciso se preparar, criar valores, distribuir valores e monitorar valores humanos, financeiros e estratégicos.
“O bom negociador, antes de tudo, precisa ser o melhor conhecedor de si mesmo”, diz ela, fortalecendo o conceito de que relações humanas também são fundamentais no mundo corporativo. “Mente e espírito andam lado a lado, por isso pessoas felizes negociam melhor”.
Camila Farini também desafiou a plateia a encontrar a melhor resposta para duas perguntas reflexivas: “O que você faria com U$100 bilhões?” e “O que você faria se tivesse apenas 30 dias de vida?” Foi uma estratégia para que o público percebesse que a vida, para ser boa de verdade, não pode ter excessos nem escassez.