Atendendo aos anseios do empresariado local, a Associação dos Engenheiros e Arquitetos de Pará de Minas (AEAPAM) trouxe para a cidade, com exclusividade, um curso voltado para projetos de sistemas de combate a incêndio e pânico. Segundo o presidente da entidade, Ildes Pacheco, a iniciativa surgiu de uma demanda apresentada pela Associação Empresarial de Pará de Minas, que visa a qualificação dos profissionais de engenharia e arquitetura que elaboram projetos desta natureza.
“O curso tem a duração de três dias. Seguindo a sugestão da Ascipam, trouxemos um especialista na área, que ministra esse curso a profissionais em Belo Horizonte. Ele também abordou o AVCB, que abrange as exigências dos bombeiros. Nosso objetivo é mostrar a forma correta de se elaborar os projetos e todas as exigências que são feitas atualmente para que o empresário não tenha problemas ao regularizar seu estabelecimento”, esclareceu Ildes.
Participaram 20 profissionais da área, além de um bombeiro que atua na análise das edificações em Pará de Minas, o que proporcionou a interação e a troca de experiência entre os participantes. O curso foi ministrado por Gustavo Antônio da Silva, que é engenheiro especialista em segurança, conselheiro da Câmara de Segurança do Trabalho do CREA-MG e diretor da Associação Mineira de Engenharia de Segurança no Trabalho.
De acordo com Silva, o curso mostra as dificuldades e facilidades do mercado de projetos de proteção contra incêndio e pânico, além de abordar tanto a legislação nacional atualizada quanto a questão das instruções técnicas dos bombeiros exigidas no auto de vistoria. Para ele, essa é uma importante demanda, pois no Brasil não se tem a cultura prevenção: “Temos que trabalhar a questão da segurança, pois o nosso bem mais valioso é a vida. Temos que começar a cobrar mais segurança nas edificações que usamos, pois o risco é de todos. É um absurdo que, em 2018, ainda tenhamos edificações que não estejam – pelo menos – no padrão mínimo de segurança.”