No compasso de espera. Esse é o posicionamento dos proprietários de academias e similares em Pará de Minas, no que diz respeito ao retorno das atividades. Os estabelecimentos estão fechados desde sábado, por determinação da chamada Onda Amarela do novo Minas Consciente.
O programa instituído em Minas Gerais enquadra os municípios em três níveis e Pará de Minas estacionou na faixa que considera as academias como ambientes de alto risco, para a propagação do vírus que transmite a Covid-19.
Inconformados com essa classificação a categoria promoveu um manifesto pacífico no centro da cidade e depois encaminhou alguns representantes para o gabinete do prefeito Elias Diniz, onde aconteceu uma reunião com duas horas de duração.
No encontro, tanto os proprietários das academias como o prefeito reconheceram que, através dos indicadores divulgados diariamente pela Secretaria de Saúde, é possível perceber claramente que a situação de Pará de Minas não é de alto risco, graças às medidas de prevenção e apoio da comunidade.
Houve concordância também no quesito restrição, já que todos os empreendimentos vinham cumprindo integralmente o distanciamento social, através da limitação do número de pessoas, e a higienização fortalecida dos espaços.
Mas apesar disso, a Prefeitura de Pará de Minas não tem poder para autorizar a reabertura delas e a alternativa apontada pelo prefeito Elias Diniz é o encaminhamento de uma reivindicação à Regional de Saúde, no sentido de dar seu aval para o retorno das atividades diante da realidade local.
A expectativa dos proprietários e educadores físicos é grande pois, além de prejudicar os frequentadores, o novo fechamento pode gerar mais desemprego no setor.