Em plena sintonia com os tempos modernos, os estelionatários estão aprimorando cada vez mais os seus golpes. E a novidade do mercado é que agora, além dos sites falsos para roubo de senhas, eles estão agindo até mesmo dentro dos sites oficiais das instituições bancárias.
Denúncias dão conta de que durante a atualização de boletos, por exemplo, o usuário é levado a clicar em um link exatamente igual ao da segunda via solicitada. No entanto, ao pagar a conta o dinheiro não vai para o credor e sim para um falsário.
Centenas de pessoas já caíram nessa armadilha em Minas Gerais, uma delas foi o advogado Ricardo Vitorino que soube do golpe quinze dias depois de pagar a prestação do carro, no valor de R$2.850,00. Ele conta que entrou no site do seu banco normalmente, conferiu o boleto e pagou. Duas semanas depois constatou que o nome estava no SPC pela falta de pagamento do boleto. Foi aí que Ricardo descobriu que o valor da fatura tinha sido direcionado a um link falso.
Casos assim também estão se multiplicando no Brasil, como alerta a Associação Brasileira de Defesa do Consumidor (Proteste). As vítimas que cobraram indenização obtiveram êxito na causa, porque a Justiça entende que o meio eletrônico precisa oferecer segurança para o cliente e se aperfeiçoar para acompanhar a mentalidade criminosa.
No entanto, é sempre um processo desgastante, que causa muitos transtornos para as pessoas lesadas. Dessa forma, aconselha-se que os clientes das instituições bancárias redobrem a atenção.