Em tempos de pandemia do coronavírus, os consumidores têm se assustado muito. Primeiro, com a gravidade da doença que já matou milhares de pessoas ao redor do mundo. Depois, com o distanciamento social e a obrigatoriedade do uso de máscaras, dentre outras medidas preventivas.
Mas a conta dos supermercados e farmácias também ficou salgada ultimamente, motivando muitas reclamações no Procon de Pará de Minas. Ao todo, o órgão de defesa do consumidor recebeu 141 queixas em poucos dias, o que levou os fiscais a fazer uma varredura no setor.
O resultado da blitz acaba de ser divulgado pelo coordenador do Procon, Bruno Soares, e ele confirma que as inspeções não constataram práticas abusivas por parte dos estabelecimentos.
A grande maioria das denúncias era sobre os preços considerados “abusivos” de produtos como álcool gel, máscaras de proteção, e alimentos que compõem a cesta básica, como arroz, feijão e leite.
Segundo Bruno, ao comparar os preços praticados antes e depois do início da pandemia, através de notas fiscais e valores mostrados nas prateleiras, o Procon observou que todos mantinham a normalidade.
“Houve variações, claro, mas as que aconteceram foram em decorrência da falta do produto no mercado. Como sempre acontece, a lei da oferta e da procura apresenta variações de acordo com as demandas”.
O Procon observou, por exemplo, que todos os estabelecimentos não conseguiram renovar os estoques pelos preços antigos. “Quem tinha mercadoria para entregar ao varejo, subiu os valores e aí eles tiveram que repassar para o consumidor final”, concluiu.
Além de não constatar irregularidades, o Procon também observou que o comércio local vem atendendo às medidas de prevenção da Covid-19. Em caso de dúvidas e consultas, os interessados podem ligar para os telefones 3232 9292 ou 3231 9226 ou se manifestar pelo procon@parademinas.mg.gov.br.