Três meses depois do grande encontro realizado pela Ascipam, com autoridades ligadas ao meio ambiente e ao agronegócio, chega a boa notícia. Praticamente todas as reivindicações feitas pelos produtores e lideranças ruralistas foram atendidas.
A informação foi repassada ao presidente da entidade, Carlos Henrique de Souza, durante encontro que ele teve em Divinópolis com o superintendente da Supram Regional, Hidelbrando Canabrava Rodrigues Neto. A primeira solução foi o fim das filas para se conseguir senha de atendimento. Com medidas pontuais e reorganização interna, ninguém mais precisa pernoitar na porta.
Mas os ganhos não param aí. Os bancos também deixaram de exigir vasta documentação para análise da viabilidade das linhas de crédito. A classe sempre reclamou que “não adianta ter dinheiro disponível se a dificuldade de conseguir a papelada impede a liberação”. O processo foi agilizado com o fim da exigência, pelo menos por parte de algumas instituições bancárias, da chamada Certidão de Não Passível. Esse documento, muitas vezes em tramitação nas esferas públicas, impedia a conclusão das transações bancárias.
Houve mudança também na questão das multas aplicadas nos casos de infração. Se não houver empecilhos técnicos e legais, dentro de 48 horas será assinado um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), permitindo que o produtor retome as atividades mediante o comprometimento de se ajustar às normas técnicas e legislações vigentes. Antes ele era impedido de trabalhar durante o período de tramitação do processo.
Diante das providências o presidente da Ascipam, Carlos Henrique de Souza, voltou a se encontrar com o secretário de Estado de Meio Ambiente, Jairo Isaac, para agradecer a adoção das medidas. Visivelmente satisfeito com os resultados apresentados, ele declarou que o sentimento é de dever cumprido, já que a Ascipam possibilitou a solução de situações graves.