O delicado cenário econômico nacional ainda não impôs dificuldade para a Plena Alimentos, que acaba de ganhar novo destaque no mercado pela solidez e diversidade de seus negócios. O grupo, que mantém bastante produtivas suas unidades de Pará de Minas, Betim e Tocantins, foi apontado como exemplo nas publicações especializadas.
Segundo analistas, o crescimento da Plena se deve ao planejamento, investimentos em novos mercados, profissionalização e fabricação de produtos diferenciados. Um exemplo disso é que desde a obtenção das habilitações para exportação, em 2013, ela está trabalhando os mercados de fora.
E agora, com as restrições da economia nacional, o excedente que teria que ser colocado no mercado interno a preços mais baixos, está indo para fora do Brasil com boa remuneração.
O esforço em conquistar espaço lá fora está rendendo bastante, segundo informou Marcos Antônio de Faria Maia, um dos sócios do grupo. Só neste ano, a Plena conseguiu um aumento de 35% nas exportações.
Além disso, a profissionalização da gestão tem sido algo bem focado nesses últimos anos. Para a estrutura organizacional, a empresa trouxe profissionais de outros segmentos, formando o corpo diretivo.
Os investimentos na capacitação técnica, no corpo gerencial e de produção também são contínuos e os resultados se expressam nos próprios números: agora em 2015, o faturamento aumentou em 11%.
Marcos Maia declarou que se não houvesse um bom planejamento, a empresa poderia sofrer grandes perdas nesse momento de dificuldade. E explica: “Quando o consumidor substitui a carne bovina por outros produtos mais baratos, o mercado sente demais. Mas a Plena se preparou e por isso está conseguindo manter seus números positivos, a partir de novas linhas em seu portfólio”.
Segundo os analistas, a boa fase da Plena pode ser explicada antes de tudo pelo planejamento consistente, diferentemente das indústrias que se contentam em ter planos emergenciais para gerenciar oscilações econômicas.