Empresário do Mês

Francisco Gabriel Barbosa




Bié Barbosa comemora 25 anos de Gazeta Paraminense
Francisco Gabriel Barbosa, o Bié, é um profissional consagrado na comunicação de Pará de Minas. Nesta edição, vamos contar a história deste jornalista que transformou o sonho de um grande jornal local em realidade.

O filho de José Gabriel Barbosa, o Zé Tachinha, e Júnia Barbosa, Bié sempre buscou novos horizontes e foi na profissão de jornalista que descobriu o seu caminho. Ele é daqueles que nasceram para a profissão que exercem.

Bié é natural de Pará de Minas. A mãe era professora e o pai um comerciante que com o tempo se tornou fazendeiro e criou e formou os 9 filhos.

Desde criança, Bié já demonstrava seu talento para a comunicação. Fazia teatro para a vizinhança, jornalzinho da rua e estava sempre inventando alguma coisa com muita criatividade. Seu primeiro emprego foi aos 13 anos, como caixeiro, fazendo entregas. Trabalhou quase 3 anos quando parou para se dedicar aos estudos e prestar vestibular. “Meu pai sempre falava que eu era muito inteligente, que fui criado para fazer medicina, mas descobri no científico que não era isso que eu queria. Cheguei em casa e falei com meus irmãos para contarem pro meu pai. Sentados à mesa, anunciamos que eu não faria medicina, faria jornalismo. Ele ficou em silêncio. Em plena ditadura, acho que ele tinha medo de perder o filho. Mas eu fiz o curso preparatório e fui para faculdade fazer Jornalismo”, disse.

Em 1974, aos 21 anos, Bié se mudou para Belo Horizonte onde fez jornalismo na Universidade Federal de Minas Gerais. Trabalhava meio horário e estudava. Se formou em 1979 em Publicidade e Jornalismo, mas, inicialmente, permaneceu trabalhando no mercado publicitário. Em 1984, surgiu a idéia de abrir um jornal em Pará de Minas. Em parceria com a também jornalista Lígia Muniz, fundou a Gazeta Paraminense. “Investi num sonho, abri uma porta e fiz o jornal. Não tinha nenhum tostão para investir em nada. Então começamos a fazer um jornal em sociedade.”, explicou.

A Gazeta ficava numa salinha na rua Antônio de Melo. Outro jornalista, Márcio Simeone, na época assessor de imprensa da Prefeitura, também colaborava. Foi muito trabalho para avançar cada passo,” disse Bié.

Nesta época, continuou trabalhando para a Informa Comunicação, em Belo Horizonte, onde estava há 8 anos. Assim que a Gazeta se tornou auto-sustentável voltou para cidade onde investiu ainda mais no seu sonho. “Quando comecei, as pessoas não tinham a idéia da real importância da publicidade. Quando ia vender um anúncio, falavam que iam me dar uma ajuda. Ninguém entendia que anunciar era um investimento e jornal uma necessidade comunitária de saber da sua própria historia e deixar registros para as próximas gerações”, lembra.

Bié conta que no princípio tudo era bem mais difícil. O jornal era mandado em uma caixa de camisa, corrigido com corretivo e na empresa onde iria ser rodado não se via prova final. A primeira Gazeta que chegou na rodoviária veio de Governador Valadares. Depois começou a ser impressa em Juiz de Fora e depois em Belo Horizonte. Foi quando começou a ser montado dentro da própria empresa.

Hoje, comemorando Bodas de Prata, o jornal Gazeta Paraminense é enviado por e-mail para Divinópolis onde é rodado e está pronto já no dia seguinte, cheio de notícias da nossa Pará de Minas. Bié fala sobre a emoção de comemorar 25 anos de trabalho: “Não sei o que é trabalhar em um lugar onde esteja insatisfeito. Sempre gostei do meus empregos, aprendi muito com eles. Meus primeiros assinantes foram as pessoas que conheci quando trabalhava fazendo entrega de bicicleta. Eu amo a Gazeta. Venho para o trabalho alegre e vou embora alegre. Eu me vejo como jornalista e isso não é profissão é vocação”, disse.

Casado há 27 anos com Maiza Maria dos Santos Lage Barbosa, com quem teve seus 4 filhos: Clarissa, João Gabriel, Dante e Geovana, Bié dedica seu sucesso profissional ao sucesso no lar. “Eu não seria nada se não tivesse a Maiza do meu lado. Ela é uma pessoa super importante para meus filhos e para mim pela forma que administra a casa. É uma pessoa doce, competente, é uma mãezona de todo mundo. É o bálsamo que nos acalma. Gosto do que construímos juntos. Se eu posso dizer que um ser conhece um outro ser totalmente, ela me conhece e eu também a conheço. Meus filhos são meu orgulho, todos bem encaminhados na vida”.

Bié Barbosa é exemplo de que um homem bem sucedido é aquele que ama sua profissão, e deixa bem claro que essa é a receita para realização. Parabéns pelos 25 anos de sucesso, Bié!
Maio 2008